Os incêndios têm sido provocados desde o início da ‘Grande Marcha de Retorno’, mas se intensificaram no último final de semana.
Jihadistas palestinos na Faixa de Gaza causaram mais de 40 incêndios criminosos no fim de semana, usando pipas incendiárias que transportavam explosivos e combustível.
Esta última “técnica”, que começou com a “Grande Marcha de Retorno”, lançada há dois meses, continuou em uma frequência quase diária desde então. No total, as “pipas do terror” já causaram mais de 350 incêndios, que queimaram mais de 7.000 acres de terras agrícolas, bosques e reservas naturais, causando dezenas de milhões de shekels (moeda de Israel) em danos.
Equipes de combate a incêndios combateram as chamas ao longo da faixa de Gaza durante o fim de semana, incluindo incêndios em massa nas florestas de Shokeda e Simchoni. A Autoridade de Parques e Natureza de Israel disse que o fogo destruiu uma terceira parte – 75 acres da reserva natural de 275 acres – Karmiya. Demorou a maior parte do dia para controlar as chamas massivas, mesmo com a ajuda de aviões de combate a incêndios.
No domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou a retenção da verba de impostos que era transferida à a Autoridade Palestina. Esses fundos serão usados para compensar agricultores e comunidades que sofreram perdas com os incêndios.
Netanyahu instruiu o chefe do Conselho de Segurança Nacional, Meir Ben Shabbat, a apresentar os números para reembolsar aqueles que foram diretamente afetados pelos incêndios.
Enquanto isso, na segunda-feira, as Forças de Defesa de Israel (IDF) dispararam contra dois palestinos que tentaram violar a cerca de segurança; um dos militantes estava armado com um machado e foi morto; o segundo, ferido, fugiu de volta para Gaza.
No final de semana, terroristas conseguiram se infiltrar em Israel em três ocasiões diferentes. Uma célula de terror incendiou equipamentos de construção antes de fugir de volta para Gaza. A IDF disse mais tarde que os contêineres que pegaram fogo pertenciam a empreiteiros que trabalhavam na cerca de segurança.
A IDF está tentando várias maneiras de combater as pipas incendiárias, empregando algumas técnicas usadas para combater ataques de foguetes. Drones tiveram algum sucesso destruindo as asas incendiárias.
Nesta terça-feira, 5 de junho, os palestinos celebram o ‘Naksa’ (árabe por “retrocesso”), data na qual Jerusalém voltou a estar sob a soberania israelense durante a Guerra dos Seis Dias de 1967. Eles relembraram recentemente a Nakba, a “catástrofe”, em 14 de maio, marcando o estabelecimento do moderno Estado de Israel.
O ministro da Educação de Israel, Naftali Bennett, disse que Israel vai encontrar uma maneira de acabar com esse último ataque, como aconteceu com os ataques de foguetes e túneis de terror.
“Também vamos lidar com as pipas”, disse Bennett à Rádio Israel. “É só uma questão de tempo”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS