Abraham Ben Moses foi visto em um vídeo convidando o taxista para aceitar Jesus.

Um tribunal indonésio condenou um pastor protestante a quatro anos de prisão e a pagar uma multa, simplesmente por compartilhar sua fé com um motorista de táxi. O The Jakarta Post informou que o tribunal distrital em Tangerang, Java, condenou a prisão o Rev. Abraham Ben Moses, um renomado ex-muçulmano.

Moses foi preso depois que um vídeo onde ele compartilha sua fé com um taxista muçulmano começou a ser compartilhado na web. De acordo com a Voz dos Mártires, o vídeo mostra Moses falando sobre o profeta muçulmano Maomé e seus ensinamentos sobre o casamento.Ele também pergunta ao taxista se ele quer aceitar a Cristo.

Por causa do vídeo, Muhammadiya, uma das maiores organizações islâmicas, processou-o alegando blasfêmia. De acordo com o The Jakarta Post, o juiz, Muhammad Damis, estima que Moses transgrediu a lei de transações eletrônicas e de informática. Para ele, o vídeo pode incitar o ódio sobre temas religiosos.

O advogado de Moses apelará contra a sentença. “A sentença é grande demais para o nosso cliente”, disse Maxie Ellia. Sabe-se que a sentença foi especialmente dirigida pela organização Muhammadiyah.

“Esta decisão deve ser apreciada e valorizada como uma lição para todos os setores”, disse o oficial da Muhammadiyah, Pedri Kasman.

A Indonésia, onde oito em cada 10 cidadãos são muçulmanos, está em 38º lugar na lista dos países que mais perseguem cristãos, de acordo com a Portas Abertas.

Em um vídeo depoimento compartilhado por a Voz dos Mártires esta semana, Moses disse da prisão que ele tem a força que “vem de Jesus.” Ele diz: “Ele é meu melhor amigo. Ele nunca me deixa. Sua promessa é ‘sim’ e ‘amém’”, ressalta o evangelista. “Jesus cuidará de mim e de toda a minha família”.

A Portas Abertas relatou que a situação dos cristãos na Indonésia nos últimos anos têm ficado cada vez pior. Isso é particularmente forte em lugares como o oeste de Java, onde os grupos islâmicos são poderosos e têm grande influência política.

Além de perseguir igrejas que recebem ex-muçulmanos, eles também interferem opondo-se à construção de novos edifícios religiosos e trabalho social. Além disso, aqueles que se convertem ao cristianismo sofrem violência e perseguição de seus próprios familiares.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GACETA CRISTIANA