Para grupo, programa que afirma ter a intenção de combater o bullying acaba promovendo a ideologia de gênero
O grupo ‘Australian Christian Lobby’ diz que muitos dos 500 diretores que permitiram que o programa ‘Escolas Seguras’ em suas instituições, “provavelmente não estão cientes do que a proposta tem como objetivo e podem estar inconscientemente agindo a favor da militância LGBT”.
“Estamos em uma batalha pela inocência de nossos filhos”, disse a porta-voz da ACL, Wendy Francis ao LifeSiteNews.
O programa, que foi produzido por uma aliança de grupos ativistas homossexuais, é financiado em cerca de 8 milhões de dólares pelo governo federal. Todos os governos estaduais o tornaram opcional para cada escola, com exceção do Estado de Victoria, que exigirá que todas as escolas adotem o programa até 2017. O estado de Victoria forneceu o capital inicial para o cofre do programa ‘Escolas Seguras’.
A diretora nacional da Coalizão do programa ‘Escolas Seguras’, Sally Richardson defendeu seu programa como uma forma de “proporcionar às escolas, formas práticas de promover uma cultura escolar positiva, onde os alunos, funcionários e famílias de todas as sexualidades e identidades de gênero se sintam seguros, incluídos e valorizados”.
Ela acrescentou que os alunos das “Escolas Seguras” se desempenham melhor academicamente e desfrutam de uma melhor saúde mental”.
O programa tem duração prevista de quatro anos, no qual começam lendo um livro chamado“Teoria de Gênero” (escrito para alunos do pré-escolar). Segundo Francis, o livro começa com as palavras “Só você sabe se você é um menino ou uma menina. Ninguém pode dizer-lhe”.
“Isso é lixo”, disse Francis.
Além disso, o programa “Escolas Seguras” convida os alunos a acessarem o site “Minus 18”, onde os alunos transexuais são ensinados a “passar” com práticas que “são tudo, menos seguras”.
Por exemplo, estudantes do sexo feminino tentam retratar-se como homens e são incentivadas a apertar com força os seus seios, em “uma prática que [o programa] casualmente admite que pode matar”. Já quanto aos garotos que querem ser fêmeas, o programa os ensina a “dobrar” seus pênis entre suas pernas e seus testículos em suas cavidades abdominais.
“Como você está comprimindo o tecido, isso pode causar danos e, potencialmente, até mesmo quebras de suas costelas, se feito de forma inadequada”, admite o pórprio site ‘Minus 18′. “Se as coisas derem errado com suas costelas, isto pode ser letal”.
Estudantes do sexo masculino de 11 anos de idade são aconselhados a usar os vestidos de uniformes como suas colegas do sexo feminino, o que Francis condenou como uma provocação, pois a maioria dos uniformes escolares australianos favorecem shorts e camisas de rugby para ambos os sexos. Estudantes trans são aconselhados a colocar placas ativistas independentemente da proibição de seus professores e, se o site do ‘Minus 18’ for bloqueado em sua escola, eles são aconselhados a pressionar seus professores para que o bloqueio seja suspenso.
Francis disse que o programa ‘Escolas Seguras’ está sendo vendido como uma proposta de combate ao assédio moral, mas está, na verdade, normalizando o comportamento homossexual e transgênero. Isso implica que 10% da população é homossexual, quando no máximo 2-3% dos homens se identificam como gays e metade da proporção de mulheres consideram-se lésbicas.
“Nós não queremos ver qualquer estudante intimidado por qualquer motivo, incluindo sua identidade sexual”, disse Francis. “Mas a sexualidade – sexo não é prioridade na lista de razões motivam o assédio moral em pesquisas feitas entre estudantes. A imagem corporal é a primeira, com 38%, seguido por marcas, raças, línguas e, em seguida, questões de gênero, que foi dado com uma taxa de 6%”.
Mas por que um grupo cristão estaria tão preocupado com esse programa? “Não é apenas uma questão de cristianismo. Mas os cristãos acreditam que cada criança é criada à imagem de Deus, e Deus nos fez macho e fêmea”, disse Francis. Fonte: Guia-me / com informações do Life Site News