A cristã Mona foi cortada com uma foice por crer em Jesus e outra cristã está sob grande pressão

Fonte: Portas Abertas

A opressão islâmica é o principal tipo de perseguição aos cristãos no Egito, 20º país da Lista Mundial da Perseguição de 2022. Os cristãos são minoria no país, por isso são vulneráveis às decisões da maioria muçulmana. As mulheres são diretamente afetadas pela perseguição sob abusos sexuais, conversão forçada ao islamismo através do casamento e agressões físicas, sobretudo nas áreas rurais do Egito. 

Mona, cristã de 35 anos, sobreviveu a um ataque há duas semanas. Ela estava a caminho do sítio da família, no começo do dia, para ajudar o pai que está doente. De repente, ela foi agarrada por trás e sentiu uma foice encostar no seu pescoço e cortá-lo. O agressor fugiu e Mona foi levada ao hospital.  

A lâmina não estava afiada, por isso o corte não atingiu as artérias. Ainda assim, ela precisou de sete pontos no pescoço. Mona vive aterrorizada depois do ataque violento. O agressor é um conhecido extremista e ativista anticristão. Ele foi preso, mas a família está tentando libertá-lo com documentos falsificados, alegando que ele tem doença mental. 

Pressão sobre o “povo do livro” 

Outra cristã egípcia vive grande pressão da família para deixar Jesus. Seu marido se converteu ao islamismo recentemente. Segundo a sharia (conjunto de leis islâmicas), a esposa é forçada a se converter à religião do marido. 

Ela decidiu pedir o divórcio para evitar a conversão forçada, no entanto, a Corte egípcia rejeitou o pedido e negou o divórcio à cristã baseando-se na sharia, pois considera o conjunto de leis relacionada à fé do marido para julgar o caso.  

A intenção da preservação do casamento é que, pela pressão do marido, ela deixe de ser parte do “povo do livro”, nome pelo qual os muçulmanos identificam os cristãos. Seria um casamento com propósito de converter a cristã para o islamismo.  

A história da foto

Um dos símbolos que melhor representa o cristão egípcio é a tatuagem de cruz no pulso.

O pulso da foto, com a cruz tatuada, é da cristã egípcia Hanna*, de 46 anos de idade. Ela conta que já foi muito hostilizada por se identificar como cristã no Egito. “Lembro que um dia em 2007, enquanto voltava para casa de ônibus do meu trabalho , um muçulmano ficou furioso e cuspiu no chão quando viu a tatuagem de cruz no meu pulso. Depois daquele dia decidi fazer outra tatuagem semelhante, porque tenho orgulho da cruz. É um símbolo de vitória e força para mim.Ter as tatuagens também traz uma responsabilidade. A tatuagem da cruz mostra que somos cristãos. Somos os embaixadores de Cristo na terra. Então, com o Espírito Santo habitando em nossos corações, não devemos apenas mostrar nossa fé por meio de nossa tatuagem, mas também por meio de nossas boas ações”, conta. 

 Pedidos de oração

  • Agradeça a Deus pelo livramento dado a Mona e porque ela e a outra cristã foram alcançadas pela graça de Jesus. 
  • Ore pela recuperação de Mona, para que em breve ela esteja com a saúde física, emocional e espiritual fortalecida no Senhor. 
  • Interceda pela cristã pressionada pelo marido. Que ela permaneça em Cristo e encontre nele toda a sabedoria, força e proteção de que precisa para enfrentar essa situação. 
  • Peça pelas cristãs egípcias. Que Deus as proteja em Cristo e que a cada dia elas sejam edificadas nas Escrituras e glorifiquem a Deus com suas vidas.