O empresário Flavio Rocha é cristão, membro da igreja Sara Nossa Terra.
O empresário Flavio Rocha está deixando um legado no Brasil. O dono da terceira maior rede de lojas de departamento do Brasil, a Riachuelo, já empregou mais de 40 mil pessoas (dado de 2014). Mas, para além do cenário econômico, ele diz estar orando por novas lideranças para este ano. E ressalta ao afirmar que o “Brasil tá pedindo alguém que defenda valores conservadores”.
O que talvez nem todos saibam é que Flavio Rocha é um homem de fé. Membro da Sara Nossa Terra, ele deixa claro que sua religião não fica limitada apenas ao ciclo pessoal. Liberal, politicamente falando, o empresário deixou claro sua atenção para a situação caótica em que a nação tem passado. “O Brasil tá pedindo um liberal de cabo a rabo, alguém que defenda o Estado mínimo na Economia e valores conservadores no campo dos costumes”, disse ele em entrevista para a Folha de São Paulo.
Logo no início do ano, ele discursou para centenas de pastores da Sara Nossa Terra e disse estar orando para que “2018 traga novas lideranças, com boas ideias para a economia e também bons costumes”. Classificado ironicamente pela Folha como “legítimo defensor do protagonismo da família”, Flavio tem sido hostilizado pela militância LGBT nas redes sociais pelo fato de apoiar lideranças religiosas na política.
Um dos casos mais conhecidos é a publicação do jornalista Alexandre Putti, em sua conta pessoal no Facebook. A imagem mostra um cartão quebrado da loja Riachuelo e na legenda ele afirma: “É pelo dinheiro que destruiremos ele”. Ele resolveu não comprar mais roupas da loja ao descobrir que Flavio Rocha é evangélico e apoia “costumes conservadores que são contrários às pautas LGBTs”.
Liderança espiritual
Membro da Sara Nossa Terra, Flavio é um “ex-católico” que se converteu “por influência da mulher, Ana Cláudia Rocha”, segundo a Folha. Ele havia falado sobre sua relação com o líder da igreja, o bispo Robson Rodovalho. “É uma amizade que se converteu numa liderança espiritual. Tenho o bispo Robson como meu grande líder espiritual, meu grande inspirador”, salienta.
Brasil 200
Parte da militância contra Flavio Rocha vem de sua exposição sobre o movimento Brasil 200, que prega o Estado Mínimo (Liberalismo Econômico) que segundo o site oficial é “composto de gente que resolveu tomar o lado do Brasil e não se omitir da construção de uma agenda política que ponha a nação em primeiro lugar”.
“O Brasil 200 anos é um movimento apartidário da sociedade civil, de brasileiros que amam o país e sabem que amar a nação não é fechar os olhos para seus problemas ou buscar soluções fáceis e erradas para problemas complexos e graves”. O site ainda ressalta que trata-se de uma “mobilização da sociedade para que a classe política conheça as demandas da população e se comprometa com elas no próximo mandato”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE SÃO PAULO