Agentes de conflito armado na Colômbia usam violência para erradicar o testemunho de Jesus do país

Fonte: portasabertas

A Colômbia conquistou sua independência há mais de cem anos, em 20 de julho de 1810. No entanto, a liberdade ainda é um sonho distante para os cristãos do país. Em pleno 2019 pastores e líderes cristãos de Buenaventura, na Colômbia, vivem debaixo da violência. Somente este ano, já foram registrados oito casos de ataques violentos contra cristãos, duas igrejas vandalizadas, um assassinato e múltiplos casos de ameaças, extorsão e abusos.  

Devido a sua posição estratégica como um porto com fácil acesso a florestas e terras férteis, Buenaventura se tornou um dos territórios mais desejados para os agentes do conflito armado no país – grupos paramilitares, grupos guerrilheiros, gangues criminosas e líderes do tráfico.

Em meio a esse furacão de violência e jogo de interesses, líderes cristãos permanecem firmes na fé, chamando ao arrependimento, convidando à nova vida e demonstrando, através da Bíblia, que violência e armas não são a saída. Como esperado, essa mensagem não é bem recebida pelos atores de violência da região, que não hesitam em atacar pastores e cristãos. Muitas vezes, eles são tirados de suas igrejas e forçados a participar de atividades ilegais.

Neste Dia do Amigo, os cristãos perseguidos nos dão o encorajamento para amarmos até mesmo os nossos inimigos. Veja o que diz um pastor de Buenaventura, Nelson González*: “A pregação do evangelho nunca foi fácil, no entanto, na nossa região é uma questão de vida ou morte. A palavra de Deus conseguiu mudar a vida de tantos jovens que saíram de grupos ilegais e hoje lideram projetos em igrejas. Grupos ilegais geralmente perseguem esses líderes cristãos, que são ex-combatentes, matando-os ou os obrigando a voltar. Ao matá-los, eles querem acabar com o testemunho vivo do evangelho de Cristo. Eles usam toda sorte de estratégias para atrair os jovens para organizações criminosas – como promessas de dinheiro, motocicletas e mulheres –, além de bruxaria”.

*Nome alterado por segurança.