Em Brunei, as igrejas crescem devagar por conta da pressão que enfrentam por parte das autoridades.

A Ásia é um dos continentes onde a perseguição religiosa se encontra bastante acentuada. É o exemplo de Brunei, um pequeno país do Sudeste Asiático. Lar de 54.800 cristãos, o que representa um pouco mais de 10% da população, o país tem uma maioria muçulmana.

Brunei está na 26ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018. Lá, as igrejas crescem bem devagar por conta de diversas dificuldades, entre elas a pressão que enfrentam por parte das autoridades.

Para compreender melhor este cenário, o departamento de pesquisas da Portas Abertas levantou o perfil de 27 jovens bruneanos cristãos, de cinco igrejas diferentes. Eles foram questionados sobre os desafios que enfrentam como jovens em sua nação.

Segundo os dados da pesquisa, 62% responderam que o maior desafio é a restrição de não poder expressar a fé abertamente. Já os outros 38% disseram que é a pressão da sociedade, para se converter ao islamismo e para se encaixar na sociedade.

Outro agravante é que Brunei aprovou a sharia (conjunto de leis islâmicas), o que torna ilegal para os cristãos compartilhar o Evangelho com outros. Além disso, o país encoraja e oferece todo tipo de ajuda aos que se convertem ao islã.

A Portas Abertas pede aos cristãos pelo mundo que orem pelos jovens de Brunei. “Ore para que Deus dê aos jovens cristãos perseguidos sabedoria para lidar com esses desafios”, pede o site. “Clame também para que Deus levante líderes de jovens que possam ajudá-los a se fortalecer na fé e orientá-los a fazer a diferença na sociedade”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS