Cristãos enfrentam as consequências da guerra civil e da COVID-19 no país
Fonte: portasabertas
Em 1990, no dia 22 de maio, acontecia a Unificação do Iêmen. A República Democrática Popular do Iêmen (Iêmen do Sul) e a República Árabe do Iêmen (Iêmen do Norte) formaram apenas um país. Mas, trinta anos após a união, o país está prestes a se dividir novamente. Os conflitos armados, as reivindicações regionais e as interferências estrangeiras colaboraram para que o país se tornasse o mais pobre da Península Arábica.
De acordo com a Organização das Nações Unidas, 24 milhões de iemenitas necessitam de ajuda para sobreviver, o que equivale a 80% da população. Mais de 3 milhões estão deslocados pelos territórios em busca de um lugar seguro para continuarem a viver.
Nesse contexto, não há muitas maneiras possíveis para lidar com a pandemia da COVID-19 no país. O sistema de saúde foi destruído pelos conflitos e nos campos de deslocados não há espaço suficiente para que as pessoas fiquem isoladas. Lá, os desabrigados já lutam contra a fome e os surtos de cólera e malária. Porém, a situação pode piorar para os cristãos ex-muçulmanos, que são a maioria da igreja local.
O Iêmen está na 8ª colocação da Lista Mundial da Perseguição 2020, com 85 pontos. Como os cristãos são de origem islâmica, a maioria precisa manter a nova fé em segredo. Eles estão sujeitos à detenção e interrogatório das autoridades, além disso são ameaçados de morte pelos familiares e integrantes de grupos radicais. Os homens e mulheres convertidos casados com muçulmanos podem ser obrigados a se divorciar e perder a guarda dos filhos.
Pedidos de oração
- No Dia da Unificação do Iêmen, interceda para que a paz de Cristo alcance os líderes que vivem em conflito. Que eles tenham um encontro verdadeiro com Jesus.
- Ore para que os cristãos ex-muçulmanos consigam compartilhar a fé deles onde estão e que todos percebam o cuidado e amor Deus pelos filhos dele.
- Clame para que o Senhor levante organizações e governantes interessados e preparados para cuidar da população durante a pandemia de COVID-19.