A Guerra do Iêmen já deixou 377 mil vítimas fatais e gerou a pior crise humanitária do mundo

Fonte: Portas Abertas

O cessar-fogo mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Iêmen terminou no dia 2 de outubro. Duas semanas se passaram, mas nenhum acordo ou proposta de continuidade do cessar fogo foi feito. O país ocupa a 5ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, ou seja, é um dos cinco lugares mais perigosos para um cristão viver.


O fim do cessar-fogo preocupa a comunidade internacional com o temor de que os conflitos se intensifiquem, afetando principalmente as minorias, como os cristãos. Desde 2014, o Iêmen enfrenta uma guerra entre os rebeldes houthi (grupo de xiitas apoiados pelo Irã) e a coalização Saudita, apoiada pela Arábia Saudita. O conflito gerou uma grave instabilidade que, segundo a ONU, é a pior crise humanitária do mundo, com milhares de vítimas enfrentando a fome e a epidemia de doenças.


Segundo o Concílio Norueguês de Refugiados, 23 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária no Iêmen. No final de 2021, o número de mortos pela guerra foi de 377 mil pessoas, incluindo os que morreram diretamente em combate e os que não sobreviveram por causa da extrema pobreza e fome. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 70% dos que morreram eram crianças com menos de cinco anos.


Uma pequena comunidade cristã vive no Iêmen. Todos têm origem muçulmana e fazem parte dos poucos milhares de cristãos secretos na Península Arábica. Como minoria, eles são intensamente impactados pelos conflitos e precisam das orações da igreja brasileira.

Socorra cristãos perseguidos

Você pode atender as necessidades mais urgentes de cristãos perseguidos, como alimentos, remédios e Bíblias. Abençoe esses irmãos na fé com uma doação para que saibam não estão sozinhos e sejam encorajados a permanecerem em Cristo apesar das adversidades.