O deputado federal missionário José Olímpio aproveitou a janela partidária e acertou sua saída do PP rumo ao DEM. O missionário, integrante da bancada evangélica, é ligado à Igreja Mundial do Poder de Deus, do apóstolo Valdemiro Santiago.
A saída de Olímpio de um partido que integra a base aliada do governo Dilma Rousseff (PT), rumo a um de oposição, não foi a única. O próprio DEM recebeu outros quatro: Francisco Floriano (PR), Marco Rogério (PDT), Abel (PDT) e Juscelino Filho (PMB).
De acordo com informações da jornalista Vera Magalhães, responsável pela coluna Radar Online, na Veja, a migração dos parlamentares é um “sinal inequívoco do enfraquecimento do governo”, que tem sofrido com os protestos populares e as revelações das investigações da Operação Lava-Jato.
Outro que pode deixar um partido aliado do governo, PSD, para mudar para o PSDB, de oposição, é o deputado federal Sóstenes Cavalcante, afilhado político do pastor Silas Malafaia. No entanto, a mudança de Cavalcante seria apenas uma formalidade, porque mesmo agora, o parlamentar de primeiro mandato já faz oposição ao governo Dilma.
Na última terça-feira, 15 de março, Sóstenes fez um discurso no Plenário da Câmara dos Deputados criticando a iniciativa do Partido dos Trabalhadores em indicar o ex-presidente Lula para ser ministro do governo Dilma. Assista:
Governo se complica
O senador Delcídio Amaral (sem partido-MS), que teve sua delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), está novamente no centro de um furacão que pode complicar ainda mais a situação da presidente Dilma Rousseff.
Um de seus assessores, José Eduardo Marzagão, gravou um encontro que teve com o ministro da Educação, Aloízio Mercadante (PT), onde o político tentava fazer com que Delcídio não “desestabilizasse tudo” com sua delação, e prometia dinheiro e ajuda para que o senador deixasse a prisão e escapasse do processo de cassação de seu mandato.
“O ministro não tratou diretamente com o senador, que já estava sob a custódia da polícia, mas com um assessor da estrita confiança de Delcídio, José Eduardo Marzagão. Os dois se reuniram duas vezes no gabinete de Mercadante no ministério. As conversas foram gravadas por Marzagão e entregues à Procuradoria-Geral da República por Delcídio, que, em depoimento formal, disse que o ministro agira a mando de Dilma”, informou a revista Veja. Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/