Como a igreja secreta norte-coreana sobrevive no país em que os cristãos mais são perseguidos desde 2002
Fonte: Portas Abertas
Em janeiro de 2021 vamos falar mais sobre a realidade da igreja na Coreia do Norte. Para isso, na Revista Portas Abertas, abordaremos um pouco das restrições enfrentadas pelos cristãos, principalmente por meio do relato de três colaboradores da Portas Abertas. São eles irmão Simon*, Peter* e Mathew*.
Irmão Simon atua junto a cristãos norte-coreanos na China há 30 anos. De acordo com ele, a principal preocupação da igreja local é a sobrevivência física, seguida da sobrevivência espiritual. Mas a busca deles não para por aí. Eles ainda desejam alcançar seu próprio povo e, caso tenham mais liberdade, pregar o evangelho nos lugares mais sombrios da Ásia.
O testemunho apresentado é o de Yeong Woo* que teve um encontro com Deus após sua primeira fuga para a China. No país, ele participou de estudos bíblicos, mas por conta disso foi deportado para a Coreia do Norte, onde foi preso. Ao ser libertado da prisão, fugiu novamente para a China, onde novamente foi preso e deportado. Em sua terceira fuga para a China, recebeu uma proposta de ir para a Coreia do Sul, mas por conta de tudo que havia vivido, a fé havia se abalado. Porém, já no novo país, teve um novo encontro com Deus e a certeza de que tudo o que viveu apenas o preparou para confortar outros que estão em dor.
No projeto do mês, é possível identificar como a Portas Abertas atua junto aos norte-coreanos. Ainda por meio de relatos do irmão Simon, é possível saber que em abrigos na China alimentos e treinamento bíblico são oferecidos a refugiados. Nos locais também são entregues Bíblias e materiais cristãos. Nos últimos 10 anos, o que também se fortaleceu foi o ministério de programas de rádios, transmitidos logo após a meia-noite para a Coreia do Norte. Ao voltarem para seu país, os cristãos compartilham não apenas os itens de necessidades que receberam, mas também o evangelho, com as famílias e pessoas mais próximas. Doe agora e sacie a fome de cristãos na Coreia do Norte.
*Nomes alterados por segurança.