John Ramirez, que hoje é pastor, afirma que prática pode trazer maldição
O Halloween vem crescendo em popularidade no Brasil nos últimos anos. Segundo reportagem da revista Veja, mais de 10 cidades brasileiras aprovaram leis, além do estado de São Paulo, decretando o 31 de outubro como o “Dia do Saci”, como uma resposta ao feriado do Dia das Bruxas, festejado nos Estados Unidos e em outros países de língua inglesa.
Muita gente vê na data apenas uma brincadeira e oportunidade para usar fantasias, mas o ex-satanista John Ramirez, que hoje é pastor, acredita que não se pode ignorar os “aspectos espirituais” do Halloween.
A rede de TV Christian Broadcasting Network (CBN), divulgou uma pesquisa dando conta que 87% dos evangélicos acreditam que eles não devem comemorar o Dia das Bruxas, mesmo assim muitas igrejas têm celebrado a data com atividades para crianças.
Em entrevista ao programa Prayer Link, da emissora, Ramirez falou sobre sua experiência pessoal. “Eu era um general no reino das trevas, dominava a feitiçaria”, testemunha. “Eu me sentava com o Diabo e falava com ele como estou falando com você hoje. Era esse tipo de comunicação, de relacionamento, que eu tinha”, enfatiza.
Para Ramirez, no aspecto espiritual, o Halloween é uma “realidade obscura”. “As pessoas que se envolvem com isso, ‘abrem portas’ para o mundo das trevas e isso traria uma maldição”.
“Você precisa estar ciente disso… Renuncie a isso em nome de Jesus Cristo ou irá amaldiçoar sua vida e de sua família”, explica.
Quando estava envolvido com feitiçaria, Ramírez costumava sacrificar animais em 31 de outubro como parte dos rituais satânicos. Ele deixa claro que desde a origem desta festividade pagã (Samhain) existe a crença de que nesta data abre-se portais entre o mundo dos vivos e dos mortos.
Os doces de hoje substituíram os alimentos que antigamente eram oferecidos para apaziguar os espíritos, como ocorre, por exemplo, em rituais de religião afro-brasileiras.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br