Apesar da celebração do Dia do Trono no Marrocos, a perseguição aos cristãos continua

Fonte: Portas Abertas

Ontem foi celebrado o Dia do Trono no Marrocos, que comemora a ascensão do rei Mohammed VI ao trono. O atual rei sucedeu o pai, Hassan II, em 30 de julho de 1999 e o feriado é marcado por festas de rua, desfiles militares e fogos de artifício.


Apesar da comemoração, a situação dos cristãos no país é preocupante. Desde a reforma constitucional em 2011, a pressão da maioria islâmica resultou na prisão de muitos irmãos na fé. O Marrocos ocupa a 27ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, que apresenta os 50 países onde é mais difícil viver como cristão, sendo opressão islâmica o maior desafio para o cristianismo no país.


Como vivem os cristãos no Marrocos?


A situação dos cristãos no Marrocos piorou em 2022. Os benefícios sociais e as mudanças que o rei Mohammed fez no país não eliminaram a pressão e a violência contra cristãos. Muitos cristãos estrangeiros que viviam no país foram deportados e cristãos de origem muçulmana foram presos. A maioria dos incidentes de perseguição ocorrem no Nordeste do país, onde o islamismo é mais conservador.


Além das deportações, as prisões por causa da fé em Jesus também são frequentes. O artigo 220 do código penal, por exemplo, proíbe “abalar a fé de um muçulmano” e é usado para condenar cristãos quando compartilham o evangelho com muçulmanos ou quando a fé de algum cristão de origem muçulmana é descoberta. A sentença de prisão pode variar entre seis meses e três anos.


Defenda cristãos presos


Advocacy é uma das formas de socorrer cristãos perseguidos. Em muitas países, como no Marrocos, cristãos são presos injustamente e não têm a quem recorrer para que sejam defendidos judicialmente. Com uma doação você atende essa necessidade de cristãos presos.