A pesquisa mostra que, embora o consumo de pornografia cresça entre a adolescência e a juventude adulta, “a imersão em uma comunidade religiosa pode ajudar a enfraquecer estes aumentos”.
O crescente consumo de pornografia entre os jovens tem sido encarado como um problema moral e até mesmo de saúde pública. No entanto, para que a compulsão por materiais obscenos seja combatida, a frequência nas Igrejas pode ser uma porta de solução.
Segundo um estudo sobre pornografia entre jovens e adolescentes, frequentar os cultos da Igreja reduz significativamente a compulsão por materiais pornográficos, tanto em meninos como meninas.
“O consumo de pornografia é menor quando há participação religiosa, especialmente entre os meninos. A participação religiosa também interfere na idade com que se consome pornografia”, aponta o estudo, publicado na edição de junho do “Journal of Adolescence”.
A pesquisa também mostrou que, embora o consumo de pornografia geralmente cresça entre o período da adolescência para a juventude adulta, “a imersão em uma comunidade religiosa pode ajudar a enfraquecer estes aumentos”.
Em um artigo publicado no Life Site News, o principal autor do estudo, o PhD Kyler Rasmussenda, da Universidade de Calgary, disse que sua pesquisa afirma a importância da religião entre os jovens.
“Podemos ver que a prática religiosa é um fator na formação da trajetória de consumo de pornografia entre os adolescentes. Alguns podem ver isso como uma reivindicação do papel da religião, na medida em que ela pode moldar o comportamento dos jovens de uma forma positiva”, disse Rasmussen.
Por sua vez, o co-autor do estudo, Alex Bierman, professor de sociologia na Universidade de Calgary, deu explicações possíveis a respeito do motivo pelo qual os adolescentes que frequentam igrejas tendem a assistir menos materiais pornográficos.
“As pessoas de comunidades religiosas sabem que existem padrões de comportamento esperados. Pode ser pela noção de um ser divino que zela por eles e também pelo componente de apoio social, dentro de uma comunidade moral”, avaliou Bierman.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY