No dia 17 de outubro, cristãos locais farão um dia de jejum e oração
Fonte: Portas Abertas
Os bombardeios e ataques não cessam em Israel e nos Territórios Palestinos. Estima-se que 90% dos 1070 cristãos que vivem em Gaza estão abrigados em duas igrejas locais. Muitos deles correram diretamente para os templos assim que Israel declarou na quinta-feira, 12 de outubro, que todos os civis deveriam sair da cidade e ir para o Sul da Faixa de Gaza.
O anúncio causou pânico e fez com o número de abrigados nas igrejas aumentassem, pois os templos são os locais mais seguros que as pessoas encontraram neste momento. Outros 40 mil cristãos que vivem na Cisjordânia, um Território Palestino próximo a Gaza também estão aflitos com a crise.
Um lugar para dormir
“Recebemos muitos refugiados. Por volta de 200 cristãos estão no nosso templo e outros 30 estão em outros edifícios da igreja. Além disso, 450 pessoas foram abrigadas em duas escolas administradas pela igreja. Sabemos que outra igreja vizinha recebeu aproximadamente 50 refugiados. Estamos oferendo o que eles precisam agora: um lugar seguro para dormir e comida e água”, conta um líder cristão em Gaza.
O cristão também disse: “Eles precisam de paz. Mas também de comida, água e combustível para manter os geradores de energia elétrica. Por enquanto conseguimos suprir as necessidades deles, mas precisamos de mais. Todos os dias é preciso ajudar essas pessoas. Alguns deles perderam suas casas ou ficaram com as casas muito danificadas”.
Um dia de jejum e oração
Ao perguntarmos o que a igreja pode fazer por nossos irmãos e irmãs em Cristo no meio do conflito ele diz “orem conosco. Clamem ao Senhor para que pare essa guerra e os ataques contra os civis. Oramos por liberdade para os que foram tirados de suas famílias e por saúde para os feridos”.
Ele também contou que na próxima terça-feira, 17 de outubro, cristãos em Israel e em toda a Palestina farão um dia de jejum e orações para pedir paz ao Senhor. Enquanto isso, os refugiados organizam pequenos grupos de oração com adultos e crianças nas igrejas em que foram acolhidos.