Flavinho diz que a Igreja desta geração não pode ser inimiga da Igreja do primeiro século, onde a base era os relacionamentos bíblicos.
O pastor Flavinho, líder da igreja Lagoinha Savassi, falou sobre a importância dos relacionamentos bíblicos para a atual Igreja. Ele faz um paralelo com Jesus e como Ele se relacionava com seus discípulos e outras pessoas que o seguiam. Flavinho deixa claro que o olho no olho é muito mais relevante do que as relações virtuais.
“Existem várias assuntos que a gente poderia desmembrar e falar de líder para líder. Poderíamos falar sobre a importância da vida com Deus no secreto, a importância do ser ao invés do fazer. Poderíamos falar do caráter que um líder cristão deve ter. Mas, existe uma coisa tão importante que a gente precisa dialogar e conversar que é sobre a importância de relacionamentos saudáveis”, destaca o pastor.
Flavinho explica que é impossível liderar sem relacionamento. “Jesus no Evangelho de Marcos, tinha acabado de ser batizado e chama os primeiros discípulos. Jesus está o tempo inteiro se relacionando. Jesus indo para Sinagoga, o endemoniado manifesta e Ele expulsa aquele demônio”, explica.
“E quando sai daquela sinagoga, onde ele acaba de expulsar o demônio, a Bíblia diz que Jesus ouve falar que a sogra de Pedro estava febril. Jesus não mede esforços para ir à casa da sogra de Pedro. A Bíblia diz que Jesus chega na casa daquela mulher, toma aquela mulher pela mão, levanta aquela mulher e a febre é sarada”, lembra.
Flavinho ressalta que Jesus poderia ter ido embora logo após a cura, mas Ele decidiu passar a tarde na casa daquela mulher e ela passou a servir eles. “Isso é Jesus se relacionando com as pessoas na necessidade e na comunhão. Jesus acessível, Jesus pronto para ajudar as pessoas”, colocou.
A nova geração
O pastor Flavinho diz que têm sido incomodado com algo neste geração e alerta a igreja. “O meu coração tem sentido temor a respeito dessa geração, sobre como nós nos relacionamos com as pessoas, com as ovelhas, com os pastores e com a família. Todos os tipos de relacionamentos”.
“A igreja desta geração não pode ser inimiga da base da igreja do primeiro século. E a base da Igreja são os relacionamentos bíblicos. Igrejas saudáveis vivem em relacionamentos, igrejas doentes vivem de eventos”, salienta o pastor.
“Muitas pessoas têm se destacado nas redes sociais. Cuidado para que essa geração virtual não tome o lugar do seu coração e você se torne um líder virtual. Cuidado para você que anseia o episcopado. É impossível marcar uma geração se eu e você não voltamos a se relacionar biblicamente com as pessoas”, alertou.
FONTE: GUIAME