Igrejas no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, estão reagindo às restrições judiciais de retomada das atividades religiosas na região, durante a pandemia do novo coronavírus. Eles alegam que antes é preciso obedecer a Deus, depois aos homens.

“Ore pela Igreja Batista de North Valley e pelo Pastor Jack Trieber, de Santa Clara, Califórnia. A carta de cessar e desistir foi postada em suas portas. Apoio totalmente o Pastor Trieber, pois ele planeja realizar cultos amanhã. ‘Devemos obedecer a Deus, antes que aos homens (Atos 5:29)’”, afirmou o evangelista Bryon Foxx.

Foxx se manifestou em relação ao pastor Jack Trieber, da igreja Batista de North Valley, uma das denominações autuadas pelo governo local por reabrir durante a pandemia. Os líderes religiosos questionam a medida de restrição quando comparada a outras atividades que já foram retomadas.

Os pastores entendem que há uma discriminação religiosa em curso, onde a pandemia estaria sendo utilizada para prejudicar a reunião dos cristãos.ANÚNCIO

“Não pode haver nenhuma lei contra a reunião na casa de Deus. Nenhuma. Eu sei que temos o direito constitucional de adorar, mas temos um Poder Superior, do alto ao qual obedecemos. Tenho um mandato bíblico”, disse o pastor Trieber.

“Esta igreja obedece às autoridades, sempre. Mas quando a autoridade local começa a desconsiderar esta autoridade, vamos com este livro aqui”, destacou o pastor seguranpd uma Bíblia na mão.

O pastor Rob McCoy,  da Godspeak Calvary Chapel, também recebeu uma ordem de fechamento em 7 de agosto. Entretanto, ele manteve às atividades da igreja, o que lhe resultou em uma multa de US $ 3.000, segundo informações da CBN News.

Contradição

Mat Staver, presidente do Conselho da Liberdade, explicou que a reação das igrejas estaria apontando, também, a contradição do governo local, o qual já teria manifestado apoio às manifestações raciais pela morte de George Floyd, onde centenas de pessoas se aglomeraram nas ruas em protesto.ANÚNCIO

“O mesmo governador que incentiva protestos em massa, bane todos os cultos e agora está multando as igrejas por seu direito de se reunir e adorar”, disse Mat.

“O mesmo governador que diz que a igreja pode se reunir para serviços seculares proíbe a igreja de ter adoração religiosa. Essa hostilidade inconstitucional contra a adoração religiosa deve acabar”, conclui.