FIFA, sem qualquer pudor, simplesmente retirou a frase “100% Jesus” da faixa na cabeça do Neymar. O motivo foi nobre: tiraram por respeito. A grande questão é saber se a FIFA respeita os cristãos, se respeita a fé do Neymar.

Sabemos que o problema de fundo é a islamização do Europa. Então, se a frase fosse Allahu Akbar, a FIFA manteria, por delicado respeito aos muçulmanos. A FIFA abraçou a causa do secularismo Iluminista e do “rabinho entre as pernas” para o mundo árabe. No entanto, a FIFA teve de ficar calada quando Wendell Lira, no discurso da entrega do prêmio por seu belíssimo gol, citou a Bíblia.
Embora a experiência de fé seja de natureza profundamente privada, o direito de manifestá-la em público deve ser inalienável. Não tem essa de que sua fé deve ser assunto de foro íntimo e, por conta disso, não poder ser expressa publicamente.
O caso, absurdo, nos remete ao duplo padrão dos “progressistas”, que se mostram os mais tolerantes possíveis com todas as “minorias”, enquanto destilam sua intolerância aos “homens brancos cristãos ou judeus”. É a intolerância dos “tolerantes”, que foi tema de um ótimo livro do teólogo canadense D.A. Carson, que resenhei para minha coluna do GLOBO. Um livro fundamental para compreender os riscos atuais dessa “tolerância” toda de fachada.
Comentei aqui a minha censura no Facebook, ainda em curso (mais de cem mil pessoas estão sem acesso aos meus comentários por 3 dias por causa de uma frescura ridícula), e um leitor me enviou esse vídeo preocupante:

É um caso muito sério! Expõe o duplo padrão da turma. Atacar judeus e cristãos pode, mas ai de quemfalar qualquer coisa de alguma “minoria”… Se fosse “100% Maomé”, a faixa do jogador não seria apagada na imagem, pois isso seria visto como intolerância aos muçulmanos e “islamofobia” até. Mas Jesus pode ser apagado sem problema, afinal, está do lado “opressor”. Essa “marcha dos oprimidos” é simplesmente o tema mais relevante da era moderna, em minha opinião. A FIFA deveria focar mais em seus escândalos de corrupção e deixar Jesus em paz, mas a pressão “progressista” é forte e organizada demais para ser ignorada.
É por aí que vão acabar conseguindo destruir a civilização ocidental, se não houver uma reação mais firme logo. E reação firme está difícil com essas “almas sensíveis” no próprio Ocidente, achando que o ápice da liberdade é o direito de eliminar fetos humanos, se drogar, enfiar um crucifixo no ânus em praça pública na frente de senhoras e crianças ou transformar bacanal em família. Os “progressistas” perderam mesmo a noção do perigo, e essa ditadura do politicamente correto é o grande inimigo a ser derrotado, antes do combate aos demais inimigos. São os bárbaros dentro do portão que facilitam a entrada dos bárbaros de fora.  Fonte:http://www.noticiascristas.com/2016/01/fifa-apaga-jesus-em-nome-da-tolerancia.html