Rosangela Moro segue os princípios católicos, mas acredita no poder das orações de todos os que acompanham a Operação Lava Jato.
Nos últimos três anos, a vida da advogada Rosangela Moro, de 42 anos, passou por grandes transformações. Esposa do juiz de Primeira Estância da Operação Lava Jato, Sérgio Moro, ela teve que começar a lidar com a influência que a repercussão do trabalho de seu marido tem gerado nos últimos anos. Apesar de tanta atenção da mídia e até mesmo perigos que possam surgir contra sua família, por causa das investigações, ela afirmou que se sente “blindada pelas orações” dos que apoiam a Lava Jato.
Filha de uma professora de escola pública e de um mestre de obras, Rosangela se tornou advogada há 20 anos. Agora, ela irá assumir uma causa que talvez seja uma das mais desafiadoras de sua vida: defender o marido na ação movida pelo ex-presidente Lula contra o juiz, que acusa Moro de “abuso de autoridade”.
Assim como Moro, Rosangela busca manter a discrição e evita dar entrevistas. Porém, ela aceitou “quebrar o silêncio” à Revista Claudia, que deve chegar às bancas na próxima sexta-feira (3).
Quando questionada sobre o espaço que a Lava Jato tem em sua casa e na vida do casal, Rosangela destacou que Sérgio Moro sempre busca manter o equilíbrio e ela respeita isso.
“O Sérgio é uma pessoa muito equilibrada. Não pergunto quem vai ser preso, nem quando nem por quê. Não tenho nenhuma informação privilegiada, exceto quando se refere à segurança da família”, afirmou.
Falando em segurança da família, Rosangela assegurou que não tem medo, pois sente que as orações das pessoas que apoiam a Lava Jato fazem a diferença.
Tanto ela quanto seu marido têm uma tradição católica em suas famílias de origem. A mãe do juiz afirma que ele continua um “católico praticante” e Rosangela também afirma que mantém o costume de “rezar”.
Em sua entrevista, ela contou sobre um episódio no qual procurou um padre para receber uma “bênção especial”.
“Pedi ao padre uma bênção especial. Quando ele soube quem eu era, falou por trinta minutos de política. Nos segundos finais, disse: ‘Mantenha a serenidade”, contou. “Não tenho medo. Eu me sinto blindada pelas orações dos fãs [da Lava Jato], e rezo também”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA