Lideranças de clubes de estudos bíblicos nas escolas se reuniram para também lembrar que a iniciativa é um direito constitucional nos EUA.
No que alguns chamam de uma era ‘pós-cristianismo’ na América, é provável que muitas crianças nunca se aproximem das portas de uma igreja. Mas elas vão à escola todos os dias. E isso é o que é excelente para os clubes bíblicos estudantis. Eles estão lá, ministrando a Palavra de Deus no lugar que as crianças vão de qualquer maneira.
Nos últimos dez anos, isso é o que tem acontecido com centenas de estudantes da escola ‘Redbank Valley’, em New Bethlehem, Pensilvânia.
De forma geral, a comunidade é favorável ao clube bíblico estudantil. A prova disso é que centenas de pessoas (entre estudantes e pais de alunos) apareceram para uma reunião recente fora da escola, para orar pelos clubes bíblicos e também pelos novo ano letivo que começa – considerando que nos EUA, o ano letivo se inicia após as férias de verão, em agosto.
Você pode pensar que a separação de Igreja e Estado significa que você não pode iniciar um clube bíblico em sua escola. Mas não é assim, diz o presidente do clube bíblico da Escola ‘Redbank Valley’.
“Para começar um clube desses, é fácil porque eles não podem dizer ‘não’ em uma escola pública. É completamente constitucional”, argumentou Peyton Kirkpatrick. “As pessoas com medo dirão ‘não’ até que você prove os fatos e mostre que é constitucional”.
“Qualquer escola pode ter clube bíblico”, disse Ethan Reichard, vice-presidente do clube. “E eu acho que é bom poder pregar a Palavra de Deus para outros alunos, porque eles podem não ter a capacidade de aprender sobre Deus por conta própria”.
O oficial de relações públicas do clube, Colin Sheffer, concordou, dizendo: “É absolutamente legal ter um clube bíblico em uma escola pública. É um dos direitos assegurados pela Primeira Emenda”.
O clube da Bíblia de Redbank apresenta as verdades eternas de Deus, mas envolve-as de maneiras que são divertidas e dinâmicas – então mesmo aqueles que têm pouca ou nenhuma fé ainda, se sentem estimulados a participar das reuniões.
“Toda escola deveria ter um clube bíblico”, defendeu Kirkpatrick. “Quero dizer, em um mundo ferido e escuro, a luz deve brilhar intensamente”.
Na noite recente, quando os mais jovens e mais velhos da cidade de New Bethlehem se uniram para orar por sua escola e o clube bíblico dela, um grande contingente de crianças e adultos do distrito escolar próximo, de Brookville, também se fez presente. Eles compareceram ao encontro para orar, mas também para receber conselhos enquanto tentam instalar seu próprio grupo bíblico informal em um clube escolar oficial. O sucesso do Redbank tocou neles.
Claire Haines, que está liderando o início do clube bíblico na Escola de Brookville, disse sobre Redbank: “Na verdade, participei de uma de suas reuniões uma vez, e fiquei tão emocionada, que isso realmente aumentou minha vontade de ter um clube bíblico também na minha escola”.
Líderes dos dois clubes se encontraram ao redor de algumas mesas de piquenique no campo de futebol de Redbank.
“Estou muito animado por ter essa oportunidade de expandir não só a influência dos clubes da Bíblia a partir daqui, mas também para um distrito vizinho”, observou Sheffer, líder do clube bíblico de Redbank. “Eu acho animador que todos nós possamos compartilhar conhecimento e realmente expandir esse ministério”.
A mensagem principal desses alunos é dar um salto de fé e abençoar sua própria escola com um clube bíblico.
“Eu acho que não só seria uma boa saída para cristãos e pessoas de todas as religiões, mas eu sinto que promoveria mais gentileza na escola por causa dos valores cristãos”, sugeriu Haines. “Então, definitivamente. Sinto que as escolas se beneficiarão”.
Reichard acrescentou: “Se você está verdadeiramente comprometido com Deus e quer divulgar a Palavra Dele lá fora, e você se sente chamado para isso, então acho que isso é uma coisa muito boa a se fazer e passar para outros alunos”.
Esses líderes dos clubes bíblicos afirmaram que iniciar e dirigir um clube bíblico estudantil torna cada um dos estudantes mais do que apenas alunos. Eles acabam se tornando discípulos ativos de Cristo. E isso é perfeitamente legal dentro de uma escola pública.
Oposição
Fato é que estes grupos de estudo bíblico, apesar de respeitarem plenamente a Constituição dos EUA, enfrentam forte oposição de grupos ateístas e até mesmo satanistas. Exemplo disso é que a liderança do Templo Satânico dos Estados Unidos começou a se mobilizar nos últimos meses para instalar clubes de estudo nas escolas para “fazer frente aos grupos bíblicos entre os estudantes”.
O líder do Templo Satânico afirmou durante o lançamento de sua proposta, que o objetivo dos clubes satânicos era “apenas mostrar que o satanismo não é tão mal assim”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS