Veja as últimas notícias sobre o trabalho dela com cristãs refugiadas
Fonte: Portas Abertas
Em março deste ano, compartilhamos o testemunho da cristã Sahar e o ministério dela com cristãs de origem muçulmana. Recentemente, recebemos notícias sobre a cristã, sua família e as mulheres que discipula.
Depois de um longo período na prisão no Irã, assim que Sahar foi liberta da prisão, ela e a família fugiram do país. Ela vive agora em um país vizinho onde mantém a promessa que fez a Deus de ajudar cristãs recém-convertidas que vieram de contexto islâmico. “Faço o que posso. Estou do lado delas, as consolo, aconselho e oro por elas”, ela conta.
Apenas uma mulher
Na igreja da qual participa atualmente, Sahar é responsável pelo ministério de mulheres. Ela organiza encontros de oração e faz aconselhamento e grupos de estudos bíblicos com mulheres. Sahar compartilha as boas novas com refugiadas iranianas e afegãs em encontros online e presenciais.
“Eu claramente me lembro de que Deus me chamou para servi-lo entre as nações. Minha resposta foi: ‘Senhor, eu sou apenas uma mulher. O que posso fazer?’. Mas agora, passados 18 anos, olho para trás e vejo como Deus transformou minha vida e está me usando segundo seus propósitos e promessas”, conta a cristã com um sorriso no rosto.
“Mulheres e meninas cristãs têm muitas necessidades. Elas precisam ser ouvidas, se sentirem amadas, precisam de orações, aconselhamento, ensino e recursos. Quero ajudá-las o máximo que puder. Deus me deu uma visão e a estou seguindo. No entanto, desafios são inevitáveis.”
Trauma secundário
O ano de 2023 tem sido ainda mais desafiador. “O local onde estou tem limitações, dificuldades e fatores que geram preocupações para mim como mãe. Estou sob muita pressão. Passo o dia trabalhando desde a manhã até cinco horas da tarde em um projeto de tradução da Bíblia do persa para azeri, um dialeto turcomano. Depois disso, vou a inúmeros encontros”, ela conta.
“Esses encontros são pesados. Escuto as histórias de sofrimento, perseguição e dificuldades que as refugiadas iranianas e afegãs enfrentam todos os dias. Algumas vezes, é pesado demais. É o que eles chamam de trauma secundário, mas Deus continua me curando diariamente e assim sigo em frente e posso continuar meu trabalho.”
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