O cristão Kouroush sonhava há anos em acolher os irmãos na fé perseguidos
Kouroush é um cristão secreto do Irã que tinha o sonho de organizar um centro comunitário que acolhesse refugiados iranianos na Turquia. Ele queria que os cristãos tivessem um espaço para crescerem na fé depois de fugir da opressão no Irã.
O projeto de fato se concretizou há alguns meses. Ao visitá-lo, parceiros da Portas Abertas disseram: “Este lugar, de fato, parece um lar acolhedor para os cristãos perseguidos”.
A sala de estudos se transforma no domingo para a realização dos cultos. Há um recanto de leitura aconchegante perto da janela, onde muitos tomam café também. A cozinha está completamente mobiliada.
Uma casa acolhedora
Kouroush mostra cada parte do abrigo com orgulho e testemunha como ele e outros cristãos se uniram para tornar um imóvel vazio em uma casa acolhedora. O centro comunitário foi inaugurado em agosto do ano passado.
“Nós nos reunimos para os estudos bíblicos e para tomarmos chá juntos”, explica Kouroush. O centro comunitário é a primeira casa de muitos cristãos iranianos que fugiram da nação que é um dos países mais perigosos para os cristãos e considera a fé cristã irregular e proíbe o acesso a Bíblia e literatura cristã.
“Os visitantes fazem a decoração do espaço. Eles decoram como fariam em suas próprias casas”, diz Kouroush. O centro está funcionando da maneira que Kourosh esperava.
Livros e esperança para refugiados
“Não oferecemos apenas um lugar seguro para os cristãos, mas também garantimos oportunidades para que eles saciem a fome do evangelho e se sintam livres”, diz Kouroush. Durante um dos estudos bíblicos, uma senhora testemunhou que entende hoje a graça de Deus e se sente livre do medo. Com lágrimas nos olhos, ela afirmou que conseguiu ter um boa noite de sono depois de anos.
A biblioteca da casa comunitária também é um grande canal de bênçãos. Muitos dos livros dispostos eram proibidos no Irã. Kouroush afirma que, com o apoio da Portas Abertas, recebeu novos livros que estão contribuindo para o amadurecimento dos refugiados iranianos. “A vida como refugiado é difícil, mas o centro nos traz esperança”, conclui Kouroush.
Obrigada por seu apoio em oração e por meio das doações aos projetos da Portas Abertas que têm transformado a realidade de centenas de cristãos perseguidos como Kouroush.