Layla foi discriminada e isolada desde os 9 anos por seguir a Jesus

Fonte: Portas Abertas

s cristãos no Norte da África e Oriente Médio compartilham desafios semelhantes. A intensa perseguição limita a comunhão, o encorajamento e ensino bíblico que uma igreja pode oferecer. Todos os cultos, orações e louvores acontecem em segredo, sob vigilância para evitar espiões.  


Nem mesmo em casa, com a própria família, eles podem se tranquilizar. Especialmente se tratando de crianças que, com frequência, têm dificuldade de entender e guardar segredos. Foi nesse contexto que Layla (pseudônimo), de 14 anos cresceu.

Sem esperança

Hoje ela participa de uma igreja doméstica no Egito, mas era apenas uma criança quando sua vida mudou. Layla tinha nove anos quando os pais se tornaram cristãos e a família precisou mudar de cidade. “Meus pais me contaram aos poucos sobre o cristianismo. Nossa família é composta por muçulmanos rigorosos, por isso era perigoso dizer tudo de uma vez”, ela explica.  


O que os pais de Layla temiam, aconteceu e, apenas a suspeita é suficiente para que extremistas matem cristãos como eles em defesa da honra da família muçulmana. Todos esses dilemas estavam distantes para Layla que apenas sabia que pertencia a uma família diferente.  


Na nova cidade, a discriminação se intensificou. Tanto alunos como professores a constrangiam por não seguir os costumes islâmicos. Os assédios despertaram questionamentos sobre o cristianismo e a identidade da jovem. “Eu me sentia deslocada e rejeitada, sem saber no que acreditar”, conta a cristã.  

Em busca de comunhão 

A jovem entrou em depressão severa, a ponto de tentar tirar a própria vida. Foi nesse momento que os parceiros locais da Portas Abertas encontraram Layla e a família. Os pais começaram a ser discipulados e aprenderam uma maneira adequada para explicar a fé cristã à filha e ajudá-la. 


Layla foi para um acampamento de crianças cristãs secretas onde conheceu outras crianças como ela e aprendeu mais sobre Jesus. “Meus olhos se abriram para a verdade. Passei a crer nas palavras de Jesus”, conta a adolescente. 


Depois do acampamento, ela ingressou em um grupo de discipulado. Graças ao grupo, Layla também aprendeu a tocar piano e agora toca algumas canções na pequena igreja doméstica da qual participa com os pais. “Finalmente achei a comunidade à qual pertenço. Jesus entrou na minha vida quando estava sem esperança e perdida. Ele fez toda a diferença”, disse Layla. 

Fortaleça a fé de cristãos secretos com discipulado  

A comunhão é essencial para o amadurecimento da igreja, mas, sob perseguição intensa no Norte da África e Oriente Médio, poucos participam de igrejas ou sequer conhecem outros cristãos. Com uma doação, você permite que cristãos secretos sejam discipulados e saibam que fazem parte da família de Deus.