A saga das refugiadas norte-coreanas ilegais na China
Fonte: Portas Abertas
As mulheres norte-coreanas que decidem fugir do país comunista enfrentam muitos riscos e a constante perda de confiança. A primeira decepção acontece com os líderes da Coreia do Norte, que desejam ser venerados como Deus, mas não têm poder de suprir as necessidades básicas da população.
Em seguida, as refugiadas ilegais na China confiam em atravessadores cheios de promessas de uma vida melhor e terminam como produto de tráfico humano. Algumas são vendidas como noivas para chineses que desejam herdeiros, outras são obrigadas a se prostituir.
A terceira decepção acontece com o governo chinês, que além de negar documentos oficiais para essas mulheres, as deporta para serem torturadas, enviadas para campos de trabalho forçado ou até mortas.
Restaurando a confiança
No entanto, há um Deus que conhece cada uma delas e as ama. Por isso, colaboradores da Portas Abertas, como a irmã R., trabalham para levar o evangelho até essas mulheres norte-coreanas. “Elas não ouvem as outras pessoas, estão apenas focadas em si mesmas. Mas com o passar dos anos, elas vêm para ouvir as palavras dos colaboradores de campo e compartilhar os versículos da Bíblia. Assim elas encontram a Cristo”, testemunha.
Algumas vivem em casas abrigo onde encontram um lugar seguro para morar e recebem alimentação, remédios, roupas e discipulado gratuitamente. Outras refugiadas que vivem no interior, se encontram secretamente com cristãos para ter um momento de comunhão e estudo da Bíblia.
Nesse trabalho, todos se arriscam. As líderes cristãs podem ser presas por cuidar e compartilhar o evangelho com as refugiadas ilegais. Já as norte-coreanas terão um destino pior. “Se elas forem pegas com qualquer evidência de que tiveram contato com algum cristão ou sul-coreano, serão enviadas para um campo de prisioneiros políticos ou serão executadas”, explica a irmã R.
Apesar dos perigos que enfrentam, todas as filhas de Deus confiam em seu pai perfeito, que as ama e provou isso ao entregar Jesus para morrer na cruz por elas. Por isso, vivem um dia de cada vez na certeza de que o Senhor as guiará no próximo passo.
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