A informação foi confirmada por Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, onde Pádua era pastor.

FONTE: GUIAME

O pastor e ex-ator Guilherme de Pádua morreu neste domingo (6), aos 53 anos, em sua residência em Belo Horizonte (MG), vítima de um infarto.

A informação foi confirmada na noite de domingo pelo pastor Márcio Valadão, líder da Igreja Batista da Lagoinha, onde Pádua era pastor.

“Recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Aquilo para mim foi um impacto muito grande, pois hoje, às 10h, eu estava dirigindo o culto, e ele estava no primeiro banco com a esposa, servindo ao Senhor, cantando, orando, louvando”, disse o pastor Márcio Valadão.

“É um moço que a sociedade não compreende, porque ele praticou aquele crime tão terrível da Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta. Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer”, frisou o pastor.

Guilherme de Pádua ficou nacionalmente conhecido por ter assassinado a atriz Daniella Perez, sua colega de elenco e par romântico na novela “De Corpo e Alma”, em dezembro de 1992. Daniella era filha da autora da produção, Gloria Perez. 

O crime ocorreu quando Guilherme tinha 23 anos e contou com a ajuda da sua então esposa, Paula Nogueira. O motivo do crime seria por uma disputa profissional.

Após alguns dias foragido, Pádua se entregou às autoridades e confessou o assassinato. Em 25 de janeiro de 1997, o casal foi condenado por homicídio qualificado, com motivo torpe, a 19 anos e seis meses de cadeia. Depois de seis anos e nove meses preso, Pádua foi solto em 14 de outubro de 1999, e revelou que foi neste período que se converteu.

Pádua foi consagrado pastor na Igreja Batista da Lagoinha em dezembro de 2017, onde atuava liderando um ministério de detentos, segundo o pastor Márcio Valadão.

Ele voltou a ser destaque na imprensa após publicar um vídeo em seu canal do YouTube, em agosto deste ano, pedindo perdão a Glória Perez, e para o viúvo, o ator Raul Gazolla. 

“Eu peço perdão aos familiares, aos amigos, a todos que se envolveram com essa história, que se entristeceram, que se revoltaram. Eu sei que esse pedido de perdão talvez não vá significar nada, mas eu quero deixar registrado. Se eu estivesse no lugar de vocês, provavelmente, não perdoaria, então eu não espero o perdão”, disse.