O país possui um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano
Fonte: Portas abertas
Burkina Faso é um país do Oeste Africano, que celebra neste dia 11 de dezembro o 63º Dia da Proclamação da República. Embora a data seja comemorativa, a condição de vida no país é preocupante.
Apesar de ser considerado um ponto estável na região do Sahel (uma extensão de terra entre o deserto do Saara, a Savana do Sudão, Mar Vermelho e Oceano Atlântico), o país possui um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. Isso é decorrente de extrema pobreza e desnutrição, somados ao baixíssimo índice de alfabetização e distribuição de renda.
Atualmente, o país luta contra uma crise de deslocamento interno que mais cresce no mundo. Isso acontece devido aos ataques frequentes contra as forças de segurança e à população. Nos últimos dois anos, quase um milhão e meio de nativos de Burkina Faso foram obrigados a deixarem as casas. Boa parte dos deslocados são seguidores de Jesus e alvos constantes de ataques extremistas.
De acordo com parceiros da Portas Abertas, regiões como o Nordeste do país não possuem igrejas abertas porque os cristãos da região foram forçados a fugir devido à violência de radicais islâmicos. Os ex-muçulmanos também enfrentam pressão significativa e oposição da família e comunidade.
A família pode rejeitar os cristãos de origem islâmica, e os recém convertidos são pressionados a renunciar à nova fé. Isso também significa que os novos cristãos ex-muçulmanos são frequentemente relutantes em tornar a fé pública. A Burkina Faso tem reputação de tolerância de várias crenças, mas essa fama está cada vez mais em risco pois o país ocupa a 32ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2021.