Maggie foi sequestrada ao ir à mercearia, mas foi devolvida à família após uma semana de oração e atuação da comunidade
Fonte: portasabertas
Hoje vamos falar um pouco mais sobre Maggie*, uma cristã egípcia de 21 anos que participava do ministério de garotas e foi sequestrada ao ir a uma mercearia. Apesar do ministério de garotas as preparar, elas nunca estão completamente seguras. Após serem aliciadas, os sequestradores também usam de violência. Maggie foi empurrada para dentro de um carro, vendada e drogada. Seus sequestradores a levaram para um lugar a cerca de 300 km de sua vila. Ela compartilhou conosco o que aconteceu porque foi uma das poucas garotas que retornou. “Eu fui mantida em um quarto e o único contato que tinha era com uma mulher completamente coberta que tentava me convencer a me converter ao islamismo durante cinco dias inteiros”. Foi um verdadeiro teste de fé, disse Maggie. Mas graças a seu relacionamento com Cristo, ela permaneceu firme.
Foi necessário muito esforço e persistência da comunidade da igreja local, mas depois de sete dias de oração e de uma defesa feroz, um milagre aconteceu: Maggie foi reunida a sua família. Mas isso não quer dizer que seus problemas acabaram. Em casa, ela começou a difícil jornada para recuperação de sua experiência traumática: “Eu tinha muito medo de sair de casa sozinha, mesmo para ir à igreja. Eu me sentia envergonhada. Eu já tinha problemas no cabelo antes de ser sequestrada, mas por causa do estresse, eu percebi que meu cabelo passou a cair muito mais rápido que antes”.
Se não fosse pelo ministério de garotas, Maggie continuaria trancada em casa, aflita e sozinha. Mas ela não esteve sozinha em sua jornada: “A líder do meu grupo, Nora*, me mostrou muito amor, cuidado e apoio. Ela me visitou repetidamente em minha casa. Permaneceu ao meu lado nos dias difíceis após o sequestro. Ela até mesmo foi comigo ao médico para que eu recebesse tratamento para o meu problema no cabelo e ainda pagou por isso”.
As meninas do grupo também oraram por ela constantemente durante sua ausência, desempenhando um papel importante em seu processo de cura. As garotas não se contiveram pelo sequestro, porque mesmo na comunidade cristã, isso é coberto de vergonha. Elas receberam Maggie calorosamente de volta ao grupo. “Elas realmente permaneceram ao meu lado nesse período difícil da minha vida. Me ajudaram a restaurar a esperança e a deixar meu medo e profundo senso de vergonha. Minha autoestima, senso de valor e minha vida como um todo foi restaurada. Eu sou tão abençoada por ter Nora e as garotas do meu grupo. Louvo a Deus por elas”, disse Maggie.
Como Maggie, centenas de milhares de garotas cristãs da zona rural do Egito continuam lutando com a visão que a sociedade tem delas e a impunidade e falta de cuidado com que esses crimes são tratados. Elas não são todas sequestradas, mas também não são livres. “Nosso trabalho é difícil. É fácil se desencorajar por toda a miséria que vemos e injustiça que acontece. Mas vejo uma luz na escuridão. Deus está tocando as vidas dessas garotas, ele está olhando por elas, e nos enviou para carregarmos sua luz onde quer que elas estejam”, disse Melissa*, líder do ministério de garotas.
Viaje com a Portas Abertas
Assim como para Maggie, a presença de outros cristãos pode fazer muita diferença no processo de cura e recuperação das situações enfrentadas pelos irmãos egípcios. Entre os dias 7 e 18 de julho, você jovem podem viajar conosco para encorajar cristãos locais e visitar projetos da Portas Abertas no Egito. Saiba mais informações e participe.
*Nomes alterados por segurança.
REPÚBLICA ÁRABE DO EGITO
- Tipo de Perseguição: Opressão islâmica
- Capital Cairo
- Região Oriente Médio
- Líder Abdel Fattah al-Sisi
- Governo República presidencialista
- Religião Islamismo, cristianismo
- Pontuação 76