Conteúdo de folhetos distribuídos por ele foi considerado “homofóbico”

Um comerciante cristão foi proibido de participar de um mercado de rua em Chichester, sul da Inglaterra. Steve Loha tinha uma banca no local há 15 anos. Além de vender relógios e capas de celulares, recentemente começou a dar folhetos evangelísticos para os clientes.

Ex-presidiário, ele se converteu enquanto estava na prisão. Para ele, os folhetos eram uma forma de compartilhar sua fé em Cristo. Porém, um dos seus clientes reclamou à direção do mercado que o conteúdo era “homofóbico”.

“Muitas pessoas estavam pegando a literatura. Eles estavam ouvindo as boas novas”, explicou em um vídeo gravado pela ONG Christian Concern. “Algumas pessoas liam e depois vinham conversar, pediam orações, era como um ministério”, ressalta Loha.

Ele acredita que seu evangelismo incomodava alguns dos comerciantes. Em maio de 2017, um homem abriu uma queixa formal porque um dos folhetos dados por Loha tratava a homossexualidade como pecado.

O gerente do Mercado Aberto de Chichester, Brian Nunan, foi comunicado do material ‘ofensivo’ e decidiu rescindir a licença de Loha. Mesmo se oferecendo para pedir desculpas por qualquer ofensa, o vendedor cristão ouviu que “o material era extremamente homofóbico e inaceitável” e que “o fanatismo religioso deveria ser erradicado”.

Impedido de trabalhar, Loha entrou com um processo no Tribunal do Condado de Chichester. Após mais de um ano de espera, na última sexta-feira (19), finalmente o juiz distrital Mark Harvey deu ganho de causa a ele.

Ele recebeu apoio do Centro Legal Cristão, o qual alegou ao tribunal que, no Reino Unido, “hostilidade por causa de orientação sexual não é um delito em si”. Em outras palavras, a chamada “homofobia” não é um crime pois não há violência.

Para Loha, tudo que ocorreu foi muito constrangedor. “Tudo na minha vida é conduzido por Jesus. Deixei minha vida de crime e recomecei como um pequeno empreendedor honesto, acabei sendo tratado como um criminoso novamente. Isso ocorreu simplesmente por eu querer testemunhar a minha fé”, lamentou.

Com a decisão do juiz, ele poderá voltar a trabalhar no Mercado Aberto de Chichester, mas a luta não acabou, pois, o gerente irá apelar.

O Centro Legal Cristão continuará acompanhando o caso. Em nota, afirmou que “Steve Loha representa algumas das coisas mais preciosas da humanidade, um homem honesto e trabalhador, um evangelista corajoso que chama outros para um genuinamente arrependimento dos seus pecados. Ele mereceu justiça, e nós somos iremos continuar lutando por ele”. Com informações Christian News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br