Augusto não conseguia acreditar em Deus diante do sofrimento do mundo. Ele passou a ter uma nova compreensão do cristianismo através de conversas com amigos cristãos.
Hoje eles são universitários, mas sustentam uma bonita amizade desde a época do ensino médio. Augusto Polveiro e Isabella Borges compartilhavam de muitas coisas, exceto da religião. Ela era cristã e ele não acreditava em um Deus que “mandava seus filhos queridos para o inferno”. Mas, foi por meio do testemunho da amiga que ele teve seu coração transformado.
“Augusto não é o tipo de pessoa que aceita o que escuta, ele aceita o que é correto. E está mais que certo, diante de tantas informações neste mundo”, diz Isabella definindo seu amigo. Eles se conheceram na escola e, segundo o próprio Augusto, ele vivia um momento de vazio existencial que buscava preencher com a filosofia.
Para Augusto, o Planeta Terra estava em pleno caos e não havia qualquer verdade absoluta, muito menos um Deus, pois “não faz o menor sentido um Deus que se diz eternamente justo, bom e misericordioso, e que condena pessoas que cometeram erros diferentes ao mesmo sofrimento no inferno”, acreditava.
Nova compreensão
Mas, durante uma conversa com Isabella, ele teve uma nova compreensão sobre o cristianismo. Augusto se surpreendeu com as novas informações se sua amiga cristã e isso fez com que despertasse nele um interesse maior em estudar outros temas relacionados a doutrinas cristãs. Seu novo comportamento rendeu longas e produtivas conversas com a amiga.
Ele conta: “Eram muito simples as coisas que ela falava. Conversávamos sobre muitos temas de filosofia. Ela me mostrava sua visão, mas sem tentar me convencer. Às vezes, eu questionava: ‘isso aqui é contraditório’, e ela argumentava me mostrando a coerência”. Apesar da calma de Isabella, Augusto atenta para as conversas e os livros que a amiga lhe dava. Outro fator importante era a concordância entre o que falava e como vivia.
“O amor que ela tinha pelas coisas que falava me chamou a atenção. Ela foi uma Bíblia para mim”, disse ele. E Isabella ressalta: “Quando falamos de fé, não estamos lidando apenas com uma crença, mas com um modo de vida. Quando você aceita uma verdade, procura vivê-la. Desse modo, é no cotidiano que as pessoas vão procurar os resultados dessa fé, como um exemplo a seguir, como um reflexo daquilo em que se acredita”.
Processo de compreensão
E nessa história de amizade e transformação, eis que surge um outro nome: Anelisy Gelinsky, outra amiga cristã que também teve um papel importante no processo de compreensão de Augusto sobre o cristianismo. Ela o ajudou a tirar dúvidas e o chamou para ir a igreja com ela. Além disso, Anelisy lhe deu livros que o ajudaram a entender melhor algumas questões.
Augusto foi batizado em maio deste ano na Igreja Adventista. Ele mostrou que a boa amizade pode ser uma grande influência e vale mais que um belo discurso. “O cristianismo é um homem [Jesus] que veio para suprir as necessidades dos outros. As pessoas têm necessidade de amor e companhia, e a amizade é uma das principais formas de amor. Mostre-se uma pessoa boa, diferente das que só pensam em si. Esse é o maior sermão que alguém pode pregar”, finalizou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS