O treinador Ryan Smith conduziu o batismo de um dos jogadores de sua equipe de futebol americano, Garrick Alford, em setembro. A decisão foi tomada pelo atleta depois que ele se aproximou do técnico, que é cristão, e disse que queria ter uma vida de fé.
Embora a decisão de caminhar em direção a uma crença seja pessoal e garantida pela lei de liberdade religiosa, um grupo de ateus passou a pressionar Ryan por ter batizado o atleta da Escola de Newton, no estado de Mississippi (EUA).
Ryan passou a discipular Garrick por várias semanas antes de realizar o batismo, mas foram suas palavras durante a cerimônia que despertaram a fúria dos ateus. O treinador disse aos jogadores que Deus estava o encorajando a alcançar os atletas com a mensagem do Evangelho. Ele também afirmou que aceitar a Cristo é “uma decisão feita pelo homem”.
O batismo, que aconteceu no dia 21 de setembro, foi publicado no Facebook e comoveu milhares de pessoas. Até a publicação desta notícia, o vídeo teve mais de 245 mil visualizações e 2.412 compartilhamentos.
Contrariando o acontecimento, o procurador da Fundação Liberdade de Religião, Sam Grover, escreveu uma carta ao distrito escolar no dia 13 de outubro indicando as leis que proíbem os treinadores de oferecerem instrução religiosa para os jogadores. Ele alegou que o batismo era “ilegal”.
“Quando o treinador de futebol de uma escola organiza um batismo com seus jogadores, os alunos da equipe vão perceber que o ritual religioso está sendo inequivocamente endossado por sua escola”, argumentou Grover.
Dan Barker, presidente da organização ateísta, observou como ilegal o fato de o treinador orar antes dos jogos. “Os treinadores que não conseguem controlar os seus impulsos de proselitismo não devem ser empregados pelas escolas públicas”, disse Barker.
No entanto, segundo o diretor do Instituto de Justiça de Mississippi, Mike Hurst, a organização ateísta deturpou os fatos do caso.
Na última quinta-feira (27), Hurst emitiu uma declaração oferecendo suporte ao distrito escolar e seus funcionários.
“O Distrito Escolar de Newton não tem nada a ver com as crenças religiosas do treinador Smith. O pedido da Fundação Liberdade de Religião rejeita a tolerância religiosa, rejeita o alojamento religioso e procura criar um sistema em que o governo possa ditar aos seus empregados como, onde e com quem eles podem praticar a sua religião”.
Em outra carta, Hurst acrescenta que o treinador não cometeu nenhum erro por praticar sua crença religiosa e não houve violação constitucional, porque o ato do batismo foi realizado fora do horário escolar e “com outras pessoas que desejam expressar suas próprias crenças religiosas”.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN EXAMINER