Scott Mayer chegou a trabalhar em cerca de 20 produções, entre elas o reality show inglês “The Biggest Loser”. Hoje, ele coordena o ministério Little Lights, que produz vídeos cristãos.
No início de setembro, o ex-cineasta e ator norte-americano Scott Mayer esteve em São Paulo para palestrar e contar seu testemunho no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho. Ele falou sobre os perigos de filmes, seriados e jogos para a vida cristã.
Mayer trabalhou como ator por seis anos e como cinegrafista por quatro, em Hollywood. Ele chegou a trabalhar em cerca de 20 produções, entre elas o reality show inglês “The Biggest Loser” e o filme “A Bela e a Fera”. Hoje, ele coordena o ministério Little Lights, que produz vídeos cristãos.
Em uma entrevista para a Agência Sul-americana de Notícias (ASN), ele comentou sobre seu incrível testemunho de conversão, além de falar sobre mídia e religião. Ele faz um alerta para os pais que precisam cuidar do que seus filhos estão assistindo.
“A mídia é muito impactante, todo mundo já assistiu um filme inspirador. Então, acredito que os filmes podem servir como inspiração positiva. Também existem os que inspiram negativamente. Os filmes são poderosíssimos, eles colocam pensamentos em nossa mente. O problema é: será que estes pensamentos são os mesmos pensamentos que a Bíblia quer colocar em nossa mente?”, questiona.
“O que eu tento dizer às pessoas é que quanto mais nós conhecemos a Bíblia, mais próximo será nosso relacionamento com Cristo. Quanto mais entendermos a missão que Deus deu, menos vamos querer assistir ou jogar as coisas que o mundo oferece”, ressaltou.
Scott Mayer contou como conseguiu entrar no mercado cinematográfico. “Eu cresci sendo adventista, frequentei escolas e faculdades adventistas. Quando cheguei na universidade havia um programa de estudos de cinema, em que o irmão do ator Harrison Ford era um dos professores. Aos 19 anos, eu me mudei para Hollywood e não terminei a faculdade, mas mesmo assim eu queria ser um ator e passei cerca de seis anos tentando fazer isso. Eu não tinha conseguido um contrato de ator, então, na época, liguei para o meu irmão e perguntei se ele conseguiria me ajudar com um emprego, e rapidamente consegui um como cinegrafista. Os anos passaram e eu cheguei a ser diretor técnico. Eu vivi quase 10 anos em Hollywood”, pontuou.
Caindo no mundo
“Eu conheci grandes celebridades, mas, como consequência, algumas influências terríveis começaram a chegar também. Comecei a usar drogas e por aí vai. Já não tinha mais nenhum interesse em Deus. As celebridades, no geral, são pessoal legais, mas hoje, com a visão que tenho, quando olho para trás, vejo que essas pessoas são miseráveis, pois são infelizes, suas vidas são tão centradas em si mesmas. Por esse motivo é que vemos tantas celebridades nos noticiários, fazendo coisas absurdas ou até se matando. Isso é a falta de Deus em suas vidas, e foi que aconteceu comigo”, revelou.
De volta para a casa do pai
“Depois de 10 anos, fui convidado pelo meu irmão a ir ao reencontro de sua turma do Colégio Adventista. Eu não queria ir, pois nessa época não tinha mais nada que me chamava atenção nas coisas de Deus. Eu sabia que se voltasse haveria igreja, oração, louvores e eu não queria mais nada disso. Então, conversei com meu irmão e decidi não ir, mas meu irmão me implorou para que eu fosse. Quando voltei, comecei a refletir sobre minha vida, sobre o que eu estava fazendo e como eu tinha me distanciado tanto de Deus. Comecei a orar pedindo a ajuda de Deus.
Testemunho pelo mundo
“Na minha mente, eu nunca imaginava começar um ministério. Então, por cerca de um ano, eu viajava aos finais de semana fazendo palestras e voltava para Hollywood para trabalhar na televisão. Finalmente, um dia eu falei com Deus que precisava entregar todo o meu coração a Ele. Faz 10 anos que estou neste ministério”, finalizou.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS