Membro da Igreja batista do Bacacheri, em Curitiba, desde a infância, a biografia de seu perfil nas redes sociais deixa claro quais são as suas prioridades na vida: “Seguidor de Jesus, Marido e Pai Apaixonado, Procurador da República por Vocação e Mestre em Direito por Harvard”.
Nas conversas interceptadas pela Polícia Federal, o ex-presidente Lula atacou a fé dos evangélicosque trabalham para livrar o país da corrupção. “Esses meninos da Polícia Federal e esses meninos do Ministério Público se sentem enviados de Deus”, afirmou Lula. “Os caras do ministério público são crentes. É uma coisa absurda”, respondeu seu interlocutor, o prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Na sequência, um diálogo do cientista político Alberto Carlos Almeida com Lula, também ataca a fé católica de Sérgio Moro. “O juiz lá teve formação da Opus Dei”, assegurou, numa referência maliciosa e falsa.
Dallagnol fala sobre o tema liderança em diversas igrejas (ver vídeo). Também viaja o país com palestras sobre temas ligados ao combate ao crime. Já foram mais de 150 palestras só sobre as medidas anticorrupção. E “sem ganhar nada por isso”, como frisou em um encontro de investidores no Rio de Janeiro, na semana passada.
Falando ao auditório da Primeira Igreja Batista de Curitiba, explicou que a investigação do maior esquema de desvio de recursos e pagamento de propina em estatais brasileiras “infelizmente não muda o País”. Contudo, acredita ele, pode despertar uma mobilização inédita de combate à corrupção por parte da população brasileira. “Vivemos uma janela de oportunidade, o caso Lava Jato deixou a sociedade altamente sensível e esperançosa de mudanças”, afirmou.
O procurador de 36 anos vem falando em todo tipo de evento, que vai do Congresso Brasileiro de Cirurgiões à Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital. Parece que o assunto é unanimidade. Ele conta que sua apresentação varia segundo o público, mas segue um roteiro padrão, que inclui pequenos vídeos e citações de vários intelectuais.
Também faz referência a passagens bíblicas e à vida do pastor e ativista americano Martin Luther King. Resume sua motivação ao sublinhar que o combate à corrupção “é uma questão de amor ao próximo, de serviço à sociedade”.
Recentemente, perguntado sobre o que planeja no futuro, não confirma que deseja uma carreira política, seu plano parece ser outro. “Eu descartaria poucas coisas em relação a meu futuro, cogito talvez até virar pastor. Mas nós focamos no presente”, assegurou. Com informações de O Estado de São Paulo
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br