Certos da morte inevitável da criança, os médicos tiraram todos seus tubos e a colocaram no peito da mãe, mas um milagre mudou o diagnóstico.

Dentro de um banheiro do hospital, Sarah Rodriguez fez a oração mais intensa de sua filha, enquanto a pequena estava entre a vida e a morte após contrair meningite bacteriana e sepse.

“Os médicos nos disseram que ela não viveria, e se vivesse, estaria em estado vegetativo”, disse Sarah ao podcast The Church Boys.

A mãe recebeu o diagnóstico depois de levar a pequena Ellis ao pediatra, depois que a menina começou a demonstrar alguns sintomas. No entanto, o prognóstico dos médicos foi ainda pior: Ellis sofreu convulsões e acidentes vasculares cerebrais enquanto seu quadro clínico piorava.

Enquanto os médicos planejavam retirar as máquinas que ainda mantinham Ellis viva, a mãe se perguntava por que Deus havia permitido uma circunstância tão traumática.

Olhando para trás

O nascimento de Ellis foi considerado um milagre para Sarah e seu marido, Joel, que tiveram dificuldades de conceber um filho. Enquanto o casal se preparando para iniciar o processo de fertilização in vitro, eles receberam a trágica notícia de que Joel tinha um câncer de rim, com apenas 32 anos na época.

Joel enfrentou a quimioterapia, passou por uma cirurgia bem sucedida e acompanhou o nascimento de seu primeiro filho, Milo, o irmão mais velho de Ellis. No entanto, poucos dias depois o câncer retornou com ainda mais complicações, e Joel morreu aos 35 anos.

Em meio a essa luta, Sarah se lembrou de uma conversa que teve com seu falecido marido pouco antes de morrer. “Ele disse: ‘Você e eu vamos ter outro filho e vai ser uma menina’”, ela lembrou. Então Sarah decidiu implantar os embriões de Joel que ainda estavam armazenados na clínica. “Foi a decisão mais difícil que eu já tive que lidar”, conta.

Para sua surpresa, pouco tempo depois ela descobriu que estava grávida de uma menina — Ellis.

Por que o sofrimento?

Menos de um ano depois, em pé, no banheiro do hospital, Sarah se encontrava com muitos questionamentos e lutas internas. Naquele instante, ela perguntou a Deus: “Não sofri o suficiente?”


Os médicos tiraram todos os tubos de Ellis e a colocaram no peito da mãe. (Foto: Reprodução/Facebook)

Ainda assim, Sarah não deixou de acreditar que Deus poderia curar e continuou clamando: “Deus, eu não sei se Você quer, mas eu sei que Você pode. Então, por favor, não permita que ela morra”.

Certos da morte inevitável da criança, os médicos tiraram todos os tubos de Ellis e a colocaram no peito de Sarah, deixando apenas uma máquina que monitorava seus sinais vitais para que as enfermeiras pudessem detectar a hora da morte.

Contrariando todas as indicações, Ellis continuou respirando sozinha à medida que os minutos passavam. “Foi um momento que pensamos: ‘Meu Deus, estamos testemunhando um milagre?’”, disse Sarah.

Milagre improvável

“Os médicos ficaram chocados de ver ela respirando sozinha”, conta a mãe. “No final da semana, os médicos e enfermeiras estavam entrando na sala e dizendo: ‘Queremos olhar para ela, porque ela é um milagre’”.

Hoje em dia, quase dois anos depois, Ellis está saudável e vai ao hospital apenas para exames pediátricos de rotina. “Ela me inspira todos os dias”, disse Sarah.

Depois de enfrentar tantos momentos de dor, Sarah entende por que Deus permitiu sofrimentos em sua vida.

“Eu acho que isso faz parte do mistério de Deus, acho que Ele mantém algumas coisas em mistério, porque isso nos mantém sempre buscando a Ele”, conclui Sarah. “Nós nunca queremos falar sobre o sofrimento. Nós sempre queremos falar de bênção. Mas ao sofrer, eu me tornei uma versão melhor de mim mesma”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE