Fonte: noticias.gospelmais

WILL R. FILHO

Ex-candidato à Presidência dos Estados Unidos, o pastor Mike Huckabee comentou sobre o atual contexto político e cultural da América, durante um episódio recente do podcast Strang Report. Na ocasião, ele argumentou que o avanço das pautas ligadas à esquerda caracteriza o distanciamento de Deus.

Uma das mudanças observadas pelo pastor é a ênfase nas políticas coletivistas, algo que norteia grande parte da ideologia comunista, onde o poder do Estado não é centrado nos indivíduos, mas sim nos grupos.

“O país passou por algumas mudanças bastante sérias e dramáticas”, disse ele. “A maior mudança é que passamos de uma sociedade que acredita no poder e na responsabilidade do indivíduo, para um foco mais no coletivismo, que é realmente o coração e fundamento do socialismo, ou comunismo.”

Huckabee explica que o olhar sobre os indivíduos é importante porque cada pessoa, sendo única, possui características que foram “dadas por Deus”, enquanto a ênfase no coletivismo faz parecer que esta singularidade não existe.

Neste sentido, Huckabee argumenta que um dos problemas é que o coletivismo termina sendo usado como ferramenta de controle por parte do Estado, já que os indivíduos, incluindo os seus direitos, crenças e valores, se tornam apenas “um pedaço” da existência. Isto é, algo inexpressivo diante do todo.

“O que estamos vendo agora é um movimento rápido em direção à noção de que eu realmente não sou um indivíduo. Não sou uma criação específica de um Deus Todo-Poderoso, que me fez para um propósito”, diz o pastor. “Sou apenas um pedaço do Minha existência existe para o propósito e benefício do Estado. E minha existência é amplamente utilitária, e não pessoal.”

A batalha é espiritual

Por fim, o pastor diz ainda que essa transformação político-cultural vai muito além da esfera política, não tendo a ver apenas com o embate ideológico entre esquerda e direita, mas sim com o relacionamento da sociedade para com Deus.

“Isso é muito maior do que uma divisão política”, diz Huckabee. “Como eu sempre disse, isso não é horizontal; isso é vertical. não apenas esquerda e direita. Isso é para cima e para baixo. Isso é se somos ou não um mundo centrado em Deus ou um mundo centrado em mim. E isso é o que eu mais temo”.