Adela Alonso confessou que não consegue se perdoar e ainda se sente como uma assassina por ter abortado seu bebê.

O relato emocionado de uma modelo paraguaia sobre o seu arrependimento de ter feito um aborto está impactando e emocionando as redes sociais nos últimos dias.

“Abortei em um dia 17 de abril, dois dias depois do meu aniversário”, lembrou Adela Alonso no reality show Mundos Opuestos, da Red Paraguaya de Comunicación.

O relato foi publicado em julho de 2017, mas foi editado com legendas em português no Facebook por uma organização pró-vida. Em menos de quatro dias, o vídeo já alcançou mais de 1 milhão de visualizações.

“Foi a coisa mais difícil da minha vida”, disse a modelo, rompendo em lágrimas. “Mesmo que tenha me confessado, não consigo me perdoar. Não estou tranquila comigo mesma. Me sino uma assassina”.

Em outro momento, Adela confessou que certos detalhes daquele dia fatídico atormentam sua mente. “Ainda consigo escutar o barulho de quando eles trituravam ele. Isso não me sai da cabeça”, acrescentou.

Efeitos do aborto

O sentimento de culpa revelado por Adela é uma consequência real do aborto nas mulheres, segundo Marisa Lobo. Em entrevista concedida anteriormente ao Guiame, a psicóloga especializada em direitos humanos destacou que os efeitos psíquicos deste procedimento são graves.

“A situação é tão séria que algumas chegam a ouvir vozes do bebê por muitos anos, têm dificuldade de engravidar e, muitas vezes, sem problema aparente, sofrem com gravidez psicológica, problemas em sua sexualidade, medo de abortar espontaneamente”, disse a psicóloga.

“Já tive pacientes que somatizaram tanto o aborto que sofreram aborto espontâneo e atribuíram ao emocional o medo de ter um filho e abortar quando este estivesse formado. Enfim, a mulher sofre com aborto de alguma forma. Pode ser um alívio no momento da crise, mas o seu inconsciente cobra de alguma forma. Não é somente a questão social. Ela mesma que se cobra”, alertou Marisa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE SEMPRE FAMÍLIA