Os cristãos de origem muçulmana no país têm sido forçados a praticar a fé escondidos, pois correm risco de morte se descobertos

Fonte: Portas Abertas

Anualmente, um relatório sobre o estado da liberdade religiosa internacional é publicado pela Comissão Internacional dos Estados Unidos para Liberdade Religiosa (USCIRF, da sigla em inglês), um corpo de aconselhamento do Departamento de Estado e do Congresso americano.

Em seu relatório de 2022, lançado em 25 de abril, a USCIRF disse que os direitos humanos foram os mais afetados no Afeganistão após o retorno do Talibã ao poder em 2021, especialmente para as minorias religiosas. Segundo o relatório, elas “enfrentaram assédios, detenções e até mesmo a morte por causa da fé e crenças”. Os cristãos de origem muçulmana têm sido forçados a praticar a fé escondidos por causa do medo da repressão e das ameaças do Talibã.


A situação regrediu tanto que o país deve ser novamente incluído na lista de “Países de Particular Preocupação” descritos como engajados em “sistemática, ativa e ofensivas violações da liberdade religiosa”, disse a USCIRF. A comissão também recomenda que o Talibã deveria ser redesignado como uma “entidade de preocupação particular”. Se o governo norte-americano decidir seguir esse conselho, a designação dá autoridade legal para impor sanções.

A última vez que a USCIRF advertiu o Departamento de Estado dos Estados Unidos para incluir o Afeganistão nessa lista de países foi em 2001, pouco antes de o Talibã ser expulso do poder. A recomendação está alinhada com a pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2022, que coloca o Afeganistão acima da Coreia do Norte, em primeiro lugar no ranking dos 50 países onde é mais difícil ser cristão.

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